A palavra é "surrealismo".
Pede-se à plateia que diga o nome de um artista relacionado com "a" palavra.
O nome brota dos lábios da maioria dos presentes. Ora tem o aspecto de uma flor que desabrocha numa velocidade 500 mil vezes superior à que seria normal, ora parece uma barata gigante, com bigodes no lugar das antenas. E tantas patas que faz corar de vergonha uma centopeia.
O nome é: Salvador Dali!
A vida é muito injusta e a História é-o ainda mais. Então a História da Arte é incompreensivelmente malvada para com alguns dos que fizeram da pequenez humana um imparável motor da sua grandeza.
O nome devia ser Max Ernst.
O nome "é" Max Ernst!
A inventividade técnica e a imaginação sem limites de Ernst trouxeram ao mundo coisas inomináveis as quais ele baptizou alegremente, noutro exercício criativo assombroso. Não há palavras que preencham a necessidade de encontrar uma explicação para o universo.
Decalcomania, frottage, colagem, sei lá que mais. Atirar um pano embebido em tinta sobre uma tela e ficar à espera que, da mancha assim produzida, surja a forma, que a imagem se liberte por si mesma... é automatismo psíquico, não? Pode ser. E que interessa isso?
Pede-se à plateia que diga o nome de um artista relacionado com "a" palavra.
O nome brota dos lábios da maioria dos presentes. Ora tem o aspecto de uma flor que desabrocha numa velocidade 500 mil vezes superior à que seria normal, ora parece uma barata gigante, com bigodes no lugar das antenas. E tantas patas que faz corar de vergonha uma centopeia.
O nome é: Salvador Dali!
A vida é muito injusta e a História é-o ainda mais. Então a História da Arte é incompreensivelmente malvada para com alguns dos que fizeram da pequenez humana um imparável motor da sua grandeza.
O nome devia ser Max Ernst.
O nome "é" Max Ernst!
A inventividade técnica e a imaginação sem limites de Ernst trouxeram ao mundo coisas inomináveis as quais ele baptizou alegremente, noutro exercício criativo assombroso. Não há palavras que preencham a necessidade de encontrar uma explicação para o universo.
Decalcomania, frottage, colagem, sei lá que mais. Atirar um pano embebido em tinta sobre uma tela e ficar à espera que, da mancha assim produzida, surja a forma, que a imagem se liberte por si mesma... é automatismo psíquico, não? Pode ser. E que interessa isso?
Na imensidão da NET devem flutuar milhares de imagens que reproduzem obras de Ernst. O cruzamento de uma extrordinária variedade de formas e técnicas com uma imaginação delirante tem como resultado uma obra inacreditavelmente variada. À primeira vista poderão parecer obras de 1000 artistas diferentes (ou mais) mas é, afinal, o resultado do trabalho de uma vida de um homem com 1000 cabeças!
Um gajo do caraças!
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