A esta hora deve estar a passar no canal 2 da RTP uma entrevista com esta senhora. Como sou professor deveria estar interssado na coisa mas, afinal e de facto, não estou. Nem tão pouco li a versão em papel de jornal que saiu hoje no Público.
Não me seduzem discursos populistas de governantes com mais certezas que dúvidas na hora de atirar a matar. Não me interessam conversas feitas sem margem para surpresas. Não tenho pachorra para a senhora.
O meu objectivo, enquanto professor, é cumprir com profissionalismo as minhas funções. Apesar da ministra. Como dizia a canção de José Mário Branco: "Qual é a tua, ó meu? Neste peditório o pessoal já deu!" Neste caso é só substituir "meu" por "minha". Perde-se a rima mas fica o recado. Estou farto da "minha" ministra.
4 comentários:
Palavras de uma entrevista da Ministra da Educação (hoje no Público):
«O problema é este: em dez anos, o número de alunos decresceu dois por cento e o número de professores aumentou 1,2 por cento. Depois olhamos para os recursos financeiros - em educação parece haver uma espécie de vergonha em falar dos meios financeiros, mas o país paga isto - e vemos que o orçamento do Ministério da Educação duplicou.»
Pois é mas parece que a ministra não chegou a explicar quem esteve no Governo durante estes 10 anos, ou pelo menos na sua maior parte.
Se fosse minha aluna ia ter de se esforçar mais no capítulo da coerência formal dos objectos.
Isto de apostar num Expressionismo Fantasma Pós-Conceptual não devia dar direito a credibilidade mediática.
Complicado não?
os protestos da tua classe profissional deviam invadir as páginas dos jornais e as ruas.
A minha classe não protesta, apenas barafusta.
Não chegamos ao céu.
Não porque tenhamos vozes de burro mas porque é lá que os burros habitam... e governam os destinos dos mortais.
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