Não há nada a fazer. Sempre que se comemora o 10 de Junho as ratazanas saem da toca e vêm vomitar na sarjeta. Nestas ocasiões aparecem uns gajos de cabeça rapada a fazerem de conta que são pessoas e a provocar a boa consciência cívica. Digam o que disserem estes gajos não têm direitos democráticos iguais aos dos outros cidadãos uma vez que pura e simplesmente abominam a democracia e tudo fazem para a mutilar. A democracia não pode ser condescendente com estes energúmenos pois eles, se fossem crescidinhos, haviam de lhe deitar gasolina e fogo em cima.
Aqui há dias foi um pagode. Um destes gajos veio mostrar-se forte e feio num documentário na RTP. Arma em punho, conversa do género "Se for preciso defender a nação temos um exército organizado" e outras balelas do género. Claro que foi preso. Tal demonstração de inteligência emocional diz tudo sobre a personagem. Veio a saber~se que este tipo, um tal de Machado, está a ser julgado por suspeita de envolvimento em vários crimes de delito comum. Desde extorsão a rapto, passando por tráfico de drogas e posse ilegal de armas de fogo, as acusações são tudo menos monótonas. E diz-se este tipo perseguido pelas suas ideias políticas? Parece-me bem que não é esse o caso.
Só não percebo bem a ligação de grupos de criminosos deste calibre com as celebrações do dia de Portugal. Portugal não precisa destes tipos. Precisa de emigrantes dispostos a contribuir com o seu trabalho para o crescimento económico e social. Não precisa de meliantes comuns dispostos a cometer os mais variados tipos de crimes para poderem pagar a rapadela do cabelo e a graxa para as Doc Martens.
Honra seja feita a Rui Tavares pelo excelente texto por ele assinado ontem no Público. Caro leitor se ainda não leste, tenta fazê-lo. Vale bem a pena.
1 comentário:
Como disse ontem um governante alemão sobre as manifestações neonazis: a democracia não pode ser tolerante com a intolerância e o racismo.
O diabo que carregue todos estes criminosos rapados!
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