sábado, abril 18, 2009
A propósito
Na sequência do post anterior, incluído na Tertúlia Virtual de Abril, subordinada ao Prazer, fiquei a matutar porque terei escolhido a Liberdade para ilustrar este tema.
Quando falamos em "prazer" muitas coisas nos assaltam o espírito, normalmente coisas relacionadas com a excitação dos 5 sentidos que marcam as fronteiras do nosso corpo em relação ao mundo circundante. Cenas do género comer, beber, fumar, fazer amor, por aí assim. A Liberdade parece conta de outro rosário. Mas, bem vistas as coisas, o que podemos nós retirar deste mundo se não formos livres?
Ser livre é que se apresenta uma questão complicada. O que poderá definir a nossa Liberdade? Não querendo alogar-me muito, nem parecer um padre a dar sermão aos peixes, diria que a principal condição para sermos livres é não termos segredos escondidos dentro de nós. Se não tivermos segredos podemos pensar livremente e, pensando livremente, podemos sentir-nos livres de facto. Sim, a Liberdade é uma coisa do espírito mais do que do corpo... ou não!?
Problema, problema, é não termos o nosso segredinho inconfessável a roer-nos os calcanhares à consciência. Pois. Será a Liberdade uma impossibilidade?
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6 comentários:
Impossível não é não. Talvez improvável.
Um segredo dá uma liberdade condicionada. ÀS VEZES NÃO É MAU...
Beto, a sua opinião é bastante... provável que esteja certa!
:-)
Jorge, a dúvida é essa; pode haver liberdade sem condicionalismo? Será a liberdade a maior de todas as utopias?
Silvarinho, estás a provocar-me prá conversa, mas agora não tenho tempo, que me vou levantar daqui a bocadinho. Fica para a próxima essa da liberdade...
É, sempre que se aproxima o dia da Revolução lembramo-nos da palavra (e do conceito). A velha questão da forma e do conteúdo, essas coisas...
:-)
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