Parece-me conveniente afastar da cabeceira da cama os fantasmas que sejam da família de outras pessoas. Não estou disposto a deixar-me assombrar por eles. Na maior parte dos casos nem sequer os conheço. Não podem meter-me medo.
Prefiro entreabrir a porta e espreitar os meus próprios fantasmas. Quem sabe, uma noite destas lhes entrego as chaves dos meus sonhos?
12 comentários:
gostei do título.
E o Menino de pijama, aí dos teus vizinhos, é muito bom.
E assim o medo fica de lado. Medo que já não existia não pode nem chegar a ser.
Muito metafísico para eu entender...
Beto, o menino está aí à espera. Parece bastante sombrio...
Alice, os medos dos outros não nos pertencem. Até ver.
Eduardo, deve ser das imagens, transpiram metafísica!
:-)
Precisamos desta liberdade, feita com a absoluta certeza de que enterrar os mortos faz parte deste cálculo do tempo.
JU
Venham todos os fantasmas assombrar a noite do meu sossego!
Cultivamos fantasmas.
Fantasmas? Ai ...só os que conheço!
Ju, Jorge, Peri, Ví, sim, dá para conviver com fantasmas. Mas prefiro aqueles que conheço. É o mesmo com certas pessoas. Algumas é preferível que fiquem lá, onde estão. Outras bem que podiam aproximar-se...
Eu tenho medo dos fantasmas que não conheço.
;)
Podes sempre tentar meter conversa, mas tem cuidado. A minha sempre me avisou para não falar com fantasmas desconhecidos mas, confesso, desobedeci-lhe uma ou duas vezes ao longo de toda a minha vida.
Porque não gosto dos sonhos dos outros:
http://photomelomanias.blogspot.com/2009/02/o-fim-da-utopia.html
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