terça-feira, fevereiro 03, 2009

Um pensamento que não chega a sê-lo. É envelope.


Parece-me conveniente afastar da cabeceira da cama os fantasmas que sejam da família de outras pessoas. Não estou disposto a deixar-me assombrar por eles. Na maior parte dos casos nem sequer os conheço. Não podem meter-me medo.

Prefiro entreabrir a porta e espreitar os meus próprios fantasmas. Quem sabe, uma noite destas lhes entrego as chaves dos meus sonhos?

12 comentários:

Beto Canales disse...

gostei do título.

E o Menino de pijama, aí dos teus vizinhos, é muito bom.

Alice Salles disse...

E assim o medo fica de lado. Medo que já não existia não pode nem chegar a ser.

Anónimo disse...

Muito metafísico para eu entender...

Silvares disse...

Beto, o menino está aí à espera. Parece bastante sombrio...

Alice, os medos dos outros não nos pertencem. Até ver.

Eduardo, deve ser das imagens, transpiram metafísica!
:-)

jugioli disse...

Precisamos desta liberdade, feita com a absoluta certeza de que enterrar os mortos faz parte deste cálculo do tempo.

JU

Jorge Pinheiro disse...

Venham todos os fantasmas assombrar a noite do meu sossego!

peri s.c. disse...

Cultivamos fantasmas.

Ví Leardi disse...

Fantasmas? Ai ...só os que conheço!

Silvares disse...

Ju, Jorge, Peri, Ví, sim, dá para conviver com fantasmas. Mas prefiro aqueles que conheço. É o mesmo com certas pessoas. Algumas é preferível que fiquem lá, onde estão. Outras bem que podiam aproximar-se...

Jana Lauxen disse...

Eu tenho medo dos fantasmas que não conheço.


;)

Silvares disse...

Podes sempre tentar meter conversa, mas tem cuidado. A minha sempre me avisou para não falar com fantasmas desconhecidos mas, confesso, desobedeci-lhe uma ou duas vezes ao longo de toda a minha vida.

the dear Zé disse...

Porque não gosto dos sonhos dos outros:

http://photomelomanias.blogspot.com/2009/02/o-fim-da-utopia.html