Ao que parece está a chegar ao fim a paralisação dos transportadores rodoviários. É com algum alívio que a notícia vai chegando após mais uma vitória da selecção nacional de futebol por terras suiças. A coisa estava a tornar-se verdadeiramente complicada.
Esta foi uma estranha "greve" (foi uma greve?) uma vez que, tanto quanto percebi, os patrões foram os principais promotores do protesto , por muito que pretendam demarcar-se de tudo o que se passou, e os sindicatos estiveram sempre reticentes em relação à forma de luta adoptada.
Mas o que retiro de toda esta cégada é a fragilidade do nosso sistema de organização, o nosso modo de vida é mais frágil que um cálice de cristal. Bastaram dois dias de paralisação para que se tenha instalado um tensão quase insuportável com tudo o que compõe a base do nosso sistema de distribuição e consumo de bens de primeira necessidade a entrar em colapso imediato.
Esta situação vem mostrar como em situação de verdadeira crise energética a Europa vai pelo cano em menos que um esfregar de olhos. Se por qualquer razão houver uma quebra significatva na distribuição de combustíveis o caos surge de rompante e tudo vai submergir sem apelo nem agravo.
Está na hora de começarmos a imaginar seriamente um mundo sem petróleo (e os biocombustíveis parecem ser mais uma parte do problema do que um esboço de solução)
Mas temos de fazê-lo com a urgência das questões que deviam ter sido resolvidas anteontem.
2 comentários:
...temos que começar a utilizar transportes alternativos, como o sr.da fotografia. Os profs(e demais funcionários públicos) podem ir para o trabalho de trotineta, ou skate, ou bicicleta à vela, ou...puxem pela imaginação.
Isso é que era poupar.
Mas e o governo onde ía buscar os impostos dos combustíveis?, COITADOS!
Pois, e sem impostos como iriamos ter pastel para manter os nossos serviços sociais e comunitários? Pescadinha de rabo na boca....
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