domingo, setembro 30, 2007

Menezes=Sócrates



A ascensão de Luís Filipe Menezes ao lugar de carrapito no cocuruto do aparelho do PSD é sintomático. O partido pretende a todo o custo substituir o PS na mesa do orçamento do estado e não hesita em eleger como chefe um refinado menino da mãmã, no qual aposta e deposita esperanças para poder competir com o inefável José Sócrates. O PSD, como partido popular que reclama ser, põe em prática o velho adágio que postula que "Para vigarista, vigarista e meio".

A política actual deixou de se fazer com ideias e, muito menos, com ideologias. Sacos-de-vento e penteados, muita base para cortar o brilho dos projectores nos estúdios de TV e discursos estudados ao pormenor de um dedo mínimo que se estica num gesto de máxima indignação e pronto: temos os políticos pós-modernos. Infelizmente não prestam nem para engraxar os sapatos. Não prestam para nada.

1 comentário:

calvin disse...

Gostei muito da sua análise sobre os efeitos catastróficos que poderá ter, a entrega do País, nas mãos destes políticozecos de pacotilha onde impera o populismo e a demagogia.
Cumprimentos
www.calvinproject.blogspot.com