O mundo do futebol em geral e o do futebol português em particular, não deixam de nos surpreender em cada curva do destino.
Parece evidente que, desde sempre, houve demasiadas falcatruas nos campeonatos nacionais. Talvez isso explique porque razão, além dos crónicos vencedores Benfica, Sporting e Porto, apenas por uma vez, no tempo da outra senhora, o Belenenses (clube que tinha o Presidente Américo Tomás na foto oficial e a Cruz de Cristo como emblema) tenha ganho o campeonato. E que, por razões que começam a ganhar contornos mais visíveis, o Boavista do Major Valentim tenha também alcançado o tão desejado estatuto de campeão nacional numa época mais recente.
Não há regra que se aguente nesse planeta selvagem. Os juízes que constituem os seus órgãos de justiça e disciplinares têm uma formação moral e cívica digna de pequenos delinquentes. Penso que personagens como o Desembargador Gomes da Silva e outras do género serão os principais responsáveis pela total ausência de rigor e de transparência que inquinam o ambiente futebolístico indígena. Estamos a falar de juízes, caramba, juízes que atropelam a lei com o à vontade com que se pisa uma barata e continuam a exercer as suas elevadas funções com pequeno sentido de responsabilidade para não dizer que agem de má fé e são totalmente indignos de se manterem na carreira e no lugar que ocupam. Estes senhores são castigados quando os apanham a abocanhar a botija com este descaramento?
Que os dirigentes dos clubes de futebol sejam vigaristas encartados parece não incomodar ninguém. O discurso deles é tão canhestro, tão cheio de meias verdades e de metáforas complicadas que apenas um iniciado se sente habilitado a compreendê-los. É preciso ler os jornais desportivos e acompanhar os inenarráveis programas televisivos que se dedicam a este complexo universo para se compreender minimamente o “futebolês”. A exposição mediática oferecida a estes paladinos da confusão é prova inquietante do nível cultural do país em que vivemos. Como é possível haver pachorra para aturar, por exemplo, uma hora de entrevista em directo na RTP 1 com o Presidente Fiúza, do Gil Vicente, para citar a mais recente estrela cintilante deste universo?
É tudo uma questão de conjuntura. Quem controlar os órgãos relacionados com a arbitragem e a aplicação das regras está habilitado a vencer. Se não for dentro das 4 linhas será na secretaria, o que acontece todos os anos nos mais variados casos e nas diferentes divisões.
Que os dirigentes não tenham formação à altura das circunstâncias é lamentável mas, enfim, compreensível. Muitos deles são pessoas do povo, formadas no calor da luta pela sobrevivência. Alguns mal sabem ler, outros mal sabem escrever pelo que as leis e as regras lhes fazem, com frequência, confusão. Mas juízes desembargadores e outros agentes da magistratura que se comportam como vulgares criminosos ou mafiosos de meia tigela é de todo intolerável e se não há forma de os castigar pelas suas comprovadas vigarices então este país não presta mesmo para nada e o nosso Estado de Direito é, pura e simplesmente, uma mentira mal intencionada.
Já estou como o outro, quem puser mão nesta pouca-vergonha merece uma beijoca!
Parece evidente que, desde sempre, houve demasiadas falcatruas nos campeonatos nacionais. Talvez isso explique porque razão, além dos crónicos vencedores Benfica, Sporting e Porto, apenas por uma vez, no tempo da outra senhora, o Belenenses (clube que tinha o Presidente Américo Tomás na foto oficial e a Cruz de Cristo como emblema) tenha ganho o campeonato. E que, por razões que começam a ganhar contornos mais visíveis, o Boavista do Major Valentim tenha também alcançado o tão desejado estatuto de campeão nacional numa época mais recente.
Não há regra que se aguente nesse planeta selvagem. Os juízes que constituem os seus órgãos de justiça e disciplinares têm uma formação moral e cívica digna de pequenos delinquentes. Penso que personagens como o Desembargador Gomes da Silva e outras do género serão os principais responsáveis pela total ausência de rigor e de transparência que inquinam o ambiente futebolístico indígena. Estamos a falar de juízes, caramba, juízes que atropelam a lei com o à vontade com que se pisa uma barata e continuam a exercer as suas elevadas funções com pequeno sentido de responsabilidade para não dizer que agem de má fé e são totalmente indignos de se manterem na carreira e no lugar que ocupam. Estes senhores são castigados quando os apanham a abocanhar a botija com este descaramento?
Que os dirigentes dos clubes de futebol sejam vigaristas encartados parece não incomodar ninguém. O discurso deles é tão canhestro, tão cheio de meias verdades e de metáforas complicadas que apenas um iniciado se sente habilitado a compreendê-los. É preciso ler os jornais desportivos e acompanhar os inenarráveis programas televisivos que se dedicam a este complexo universo para se compreender minimamente o “futebolês”. A exposição mediática oferecida a estes paladinos da confusão é prova inquietante do nível cultural do país em que vivemos. Como é possível haver pachorra para aturar, por exemplo, uma hora de entrevista em directo na RTP 1 com o Presidente Fiúza, do Gil Vicente, para citar a mais recente estrela cintilante deste universo?
É tudo uma questão de conjuntura. Quem controlar os órgãos relacionados com a arbitragem e a aplicação das regras está habilitado a vencer. Se não for dentro das 4 linhas será na secretaria, o que acontece todos os anos nos mais variados casos e nas diferentes divisões.
Que os dirigentes não tenham formação à altura das circunstâncias é lamentável mas, enfim, compreensível. Muitos deles são pessoas do povo, formadas no calor da luta pela sobrevivência. Alguns mal sabem ler, outros mal sabem escrever pelo que as leis e as regras lhes fazem, com frequência, confusão. Mas juízes desembargadores e outros agentes da magistratura que se comportam como vulgares criminosos ou mafiosos de meia tigela é de todo intolerável e se não há forma de os castigar pelas suas comprovadas vigarices então este país não presta mesmo para nada e o nosso Estado de Direito é, pura e simplesmente, uma mentira mal intencionada.
Já estou como o outro, quem puser mão nesta pouca-vergonha merece uma beijoca!
4 comentários:
É a última anedota que corre nos bastidores da UEFA. Dizem por lá que o Sporting vai ser suspenso da Liga dos Campeões e de todas as provas da UEFA. É que, depois de uma vitória tão clara sobre o Inter de Milão, estão todos com medo dos leõezinhos à solta...
Obrigada Silvares, obrigada!
Abstenho-me de comentários.
Por razões óbvias... ;-)
Como se sabe enquanto Américo Thomaz foi presidente da República (1958-1974) os Belenenses ganharam 10 campeonatos, 15 taças de Portugal e 23 taças de honra. Foram 20 vezes à taça dos capeões europeus, 30 à taça UEFA e 23 à taça das taças. Não ganharam nada na Europa porque o Portugal do dr. Salazar insistia em manter o país embrulhado numa guerra sem fim em África e todos conspiravam lá fora contra o Belém. Aliás, não houve ministro de Salazar e de Caetano que não fosse dos belenenses. Só tenho pena, como adepto dos belenenses, que o 25 de Abril tenha sido em 1974. Se tivesse sido uns 10 anos mais tarde certamente que teria uma memória muito mais viva dos títulos conquistados. Como não foi assim só me recordo de uma taça de Portugal conquistada ao Benfica algures nos anos 80 ou 90 (já nem me recordo).
Enviar um comentário