Reaproxima-se o debate português sobre a legalização do aborto (ou Interrupção Voluntária da Gravidez em linguagem politicamente correcta). Já andam por aí questões novas levantadas por palavras do Cardeal Patriarca de Lisboa. Será esta uma questão religiosa?
Os defensores da "coisa-tal-como-está" vêm ao debate com novas estratégias. Refinaram o discurso e usam falas mais mansas e menos contundentes. Parece que durante o tempo que decorreu desde o Referendo anterior e os dias de hoje ganharam outra consciência do problema e já estão mais compreensivos se bem que igualmente irredutíveis nas suas crenças e na fé que as anima.
Os defensores da "coisa-tem-que-mudar" continuam mais ou menos na mesma e não cedem um milímetro nas suas convicções e nos princípios que os animam. O debate não promete grande coisa, em boa verdade. Esperam-se mais acusações, demonstrações e o agitar de milhentos papões.
Por mim vejo a coisa como uma questão de saúde pública onde, como tal, deverá imperar o bom senso e alguma frieza de análise. Neste debate há sempre uma grande dose de emotividade misturada com ódios figadais que ressurgem de rompante para confundir os indecisos.
No anterior referendo a participação dos portugas foi o que se viu e nada se alterou. Espero que desta vez haja, pelo menos, uma maior afluência de cidadãos dispostos a deixar a sua opinião em forma de voto dentro das urnas.
Para que não tenhamos de nos envergonhar quando olhamos o espelho e somos nós o que o reflexo nos devolve.
Os defensores da "coisa-tal-como-está" vêm ao debate com novas estratégias. Refinaram o discurso e usam falas mais mansas e menos contundentes. Parece que durante o tempo que decorreu desde o Referendo anterior e os dias de hoje ganharam outra consciência do problema e já estão mais compreensivos se bem que igualmente irredutíveis nas suas crenças e na fé que as anima.
Os defensores da "coisa-tem-que-mudar" continuam mais ou menos na mesma e não cedem um milímetro nas suas convicções e nos princípios que os animam. O debate não promete grande coisa, em boa verdade. Esperam-se mais acusações, demonstrações e o agitar de milhentos papões.
Por mim vejo a coisa como uma questão de saúde pública onde, como tal, deverá imperar o bom senso e alguma frieza de análise. Neste debate há sempre uma grande dose de emotividade misturada com ódios figadais que ressurgem de rompante para confundir os indecisos.
No anterior referendo a participação dos portugas foi o que se viu e nada se alterou. Espero que desta vez haja, pelo menos, uma maior afluência de cidadãos dispostos a deixar a sua opinião em forma de voto dentro das urnas.
Para que não tenhamos de nos envergonhar quando olhamos o espelho e somos nós o que o reflexo nos devolve.
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