Warhol é um nome derivado de Warhola. Caíu-lhe o "a". Andrew subtraiu-se em Andy. Andy Warhol é nome de um dos ícones maiores da Pop Art americana (e, por extensão, da Arte Pop mundial). Os pais de Andy foram da Eslováquia para os States e o pimpolho já nasceu por lá. No entanto, ao ler a frase acima reproduzida, não pude evitar uma exclamação de espanto (nem me lembro se não levei a mão esquerda a tapar a boca com os dedos esticados): quem fala assim só pode ter uma costela portuguesa, do Alentejo. Não há que errar! Tal como Cristóvão Colombo seria originário de Cuba, a verdadeira, a alentejana, tese que o imortal centenário Oliveira se esforçou por tornar verosimilhante no seu filme Cristóvão Colombo - O Enigma, também Warhola teria fortes probabilidades de possuir vestígios de indolente portugalidade nos seus genes mais profundos. Aquela frase encerra uma tal sabedoria, mostra uma tão arrebatadora visão da condição humana que só pode ter origem nalguma curva de ADN com passagem por solo luso.
Não sou genealogista e amanhã já me terei esquecido disto mas estou convicto de que uma investigação imparcial à árvore da família Warhola iria colocar alguma das suas raízes próxima da planície alentejana, terra de heróis, poetas, camponeses, dirigentes comunistas, cantores inigualáveis, grandes latifundiários, etc., etc., e artistas plásticos de créditos firmados!
16 comentários:
WAR-HOLA,
ALÉM-TEJO.
hehehehe... adorei a frase....
Sabes o que é que Jesus Cristo disse aos alentejanos? - "Não façam nada até eu voltar..."
Silvares,
fico espantado com a auto-crítica que fazem, aí em Portugal. Tudo de mal é portugues....
CONCORDO COM O EDU! Ia falar a mesma coisa com palavras mais simples hahaha
eduardo: por cá há muita gente de má-raça ao comando do país.
Como aí pelo Brasil, ...os corruptos.
Jo-Zei, quem sabe...?
Beto, este Andy era um brincalhão!
Rose, e se Cristo não voltar nunca?
Eduardo, ser português não é mau. Se o Andy fosse português também não era mau. Como o Cristóvão Colombo ser português e Cuba chamar-se assim por ele ter nascido numa pequena vila perdida no coração de Portugal... isso seria irónico! É isso, nós somos irónicos para nós próprios mas adoramos ser o que somos!
:-)
Alice, não se confunda, se não tivesse nascido português tinha emigrado para cá e fazia para obter a nacionalidade!
;-)
...estão nos Bancos, nos Municípios, nas Grandes Empresas Públicas ou Privadas...e por aí adiante.
Desgraça das desgraças!
O_=
Silvares,
você deve ter levado a mão esquerda a tapar a boca, sim. É o mínimo que essa frase genial exige.
Abraço
Vivina.
Nada melhor do que não se levar tão a sério...poder rir de sí o maior sinal de amor próprio...;-}
A vida é breve! Vamos nos ocupar com amenidades!! Não sei, vou pesquisar a minha árvore também!! Bom fim de semana!! Beijus
Não seria do Alvito?
A auto-crítica verrosinosa, o saudosimo e o pessimismo são características indispensáveis à portugalidade. Somos bons nisto! Já temos 9 séculos de experiência, fora o estágio com os romanos.
Esse João sou eu. Estava com isto engatilhado para o meu filho... A idade não perdoa!
Silvares,
humor e ironia não nos levando a sério é sinal de inteligencia!
Outro assunto:
FOGO era e é o tema da próxima Tertulia, mas pegou antes da hora, lá na votação do VARAL. De sua opinião a respeito.
Estão querendo subverter o resultado limpo da votação! Por essas e outras acabam aqui.
Jo-Zei, !!??
Viviana, vendo bem as coisas aquela frase tem valor universal... ou não?
Ví, tem toda a razão.
:-]
Luma, as nossas preocupações, comparadas com as de outras pessoas, por vezes, não passam de amenidades mesmo! Preocupemo-nos com elas.
João/Jorge, assino por baixo e não me parece que Alvito se importasse.
Eduardo, assim sendo, os portugueses formam uma nação inteligentíssima, como o Jorge fez notar no seu comentário disfarçado de João :-)
Vou tentar participar na Tertúlia no dia certo... :-D
Enviar um comentário