
Aquilo que me enche de dúvidas é o facto de sentir tantas certezas.



Andar por aqui. Visitar blogues. Deixar comentários (ou não). Responder. Olhar. Sorrir (ou não). Tantos assuntos esbarram uns nos outros que fico sem saber o que comentar neste post. É então que decido comentar isso mesmo. Isto mesmo. Ou seja, não comentar nada. Embora isto seja alguma coisa (um pouco difícil dizer que coisa é esta). 
Em cima Angelina Jolie transtornada, em baixo Brad Pitt transfigurado. "O Estranho Caso..." tem alguns efeitos especiais desconcertantes. Ver a cabeça de Pitt num corpo minúsculo é um deles. Em "A Troca" há um miúdo que faz uma cena de cortar a respiração. É uma cena em que confessa algo a um polícia durante um interrogatório. Vão ver e depois digam-me o que pensaram...



Warhol é um nome derivado de Warhola. Caíu-lhe o "a". Andrew subtraiu-se em Andy. Andy Warhol é nome de um dos ícones maiores da Pop Art americana (e, por extensão, da Arte Pop mundial). Os pais de Andy foram da Eslováquia para os States e o pimpolho já nasceu por lá. No entanto, ao ler a frase acima reproduzida, não pude evitar uma exclamação de espanto (nem me lembro se não levei a mão esquerda a tapar a boca com os dedos esticados): quem fala assim só pode ter uma costela portuguesa, do Alentejo. Não há que errar! Tal como Cristóvão Colombo seria originário de Cuba, a verdadeira, a alentejana, tese que o imortal centenário Oliveira se esforçou por tornar verosimilhante no seu filme Cristóvão Colombo - O Enigma, também Warhola teria fortes probabilidades de possuir vestígios de indolente portugalidade nos seus genes mais profundos. Aquela frase encerra uma tal sabedoria, mostra uma tão arrebatadora visão da condição humana que só pode ter origem nalguma curva de ADN com passagem por solo luso.


Paul Auster passeando no Central Park