A guerra no Iraque continua sem que se lhe vislumbre qualquer desfecho.
Os grupos rivais batem-se de forma encarniçada. As tropas americanas andam lá no meio sem saberem para que lado se hão-de virar, levando e dando porrada a torto e a direito, elevando diariamente o número de vítimas mortais e os estragos provocados obrigarão a investimentos de recuperação com valores astronómicos mas não tão astronómicos quanto os gastos de manutenção da carnificina. Uma verdadeira confusão.
Estamos perante um dos maiores erros de avaliação da história recente. Quando se lançou na aventura iraquiana, Bush, seguramente um dos homens mais estúpidos ao cimo da Terra, estava convicto da supremacia americana a todos os níveis: militar, político e moral.
Estava de tal modo confiante que não hesitou em inventar desculpas esfarrapadas para justificar a invasão. A vitória esmagadora com que contava serviria para camuflar essas mentiras uma vez que, isso é ciência certa, são os vencedores quem escreve a História. Só que Bush, neste caso, está longe de ser um vencedor, bem antes pelo contrário.
Vai sendo tempo de retirar todo e qualquer apoio a este doido varrido. Aqueles que apoiaram a guerra no seu início, convencidos da justeza da agressão, enganados pelas mentiras de Bush (lembram-se daquele número patético de Colin Powell na ONU, exibindo provas inequívocas da existência de armas de destruição maciça?) deveriam reconhecer o logro em que caíram e voltar atrás nas suas posições belicistas. Antes que a guerra no Iraque se transforme em mais uma Never Ending Story (ler os textos de Rui Tavares em http://ruitavares.weblog.com.pt/).
Em toda esta história de terror há um pormenor que me incomoda e inquieta. Falo da aparente facilidade com que se tomam decisões tão graves, como declarar uma guerra de consequências imprevisíveis, baseadas em informações distorcidas ou erradas fornecidas pelos serviços secretos norte-americanos. A CIA é, supostamente, uma máquina de recolha e tratamento de informação, uma máquina altamente eficaz e bem oleada. O que podemos agora constatar é que se trata, afinal, de um grupo de tótós, capaz de cometer e ampliar erros de avaliação tão grosseiros como aquele que levou a guerra do Afeganistão para o Iraque lançando o Império Americano naquele que será o seu derradeiro estretor.
Quando esta história conhecer o seu epílogo o que restará dos EUA? Qual a credibilidade das futuras administrações americanas em termos de política internacional?
Bem pode o eixo China-Índia começar a preparar os seus planos de dominação à escala planetária. É ali que vão nascer os Senhores que se seguem.
Os grupos rivais batem-se de forma encarniçada. As tropas americanas andam lá no meio sem saberem para que lado se hão-de virar, levando e dando porrada a torto e a direito, elevando diariamente o número de vítimas mortais e os estragos provocados obrigarão a investimentos de recuperação com valores astronómicos mas não tão astronómicos quanto os gastos de manutenção da carnificina. Uma verdadeira confusão.
Estamos perante um dos maiores erros de avaliação da história recente. Quando se lançou na aventura iraquiana, Bush, seguramente um dos homens mais estúpidos ao cimo da Terra, estava convicto da supremacia americana a todos os níveis: militar, político e moral.
Estava de tal modo confiante que não hesitou em inventar desculpas esfarrapadas para justificar a invasão. A vitória esmagadora com que contava serviria para camuflar essas mentiras uma vez que, isso é ciência certa, são os vencedores quem escreve a História. Só que Bush, neste caso, está longe de ser um vencedor, bem antes pelo contrário.
Vai sendo tempo de retirar todo e qualquer apoio a este doido varrido. Aqueles que apoiaram a guerra no seu início, convencidos da justeza da agressão, enganados pelas mentiras de Bush (lembram-se daquele número patético de Colin Powell na ONU, exibindo provas inequívocas da existência de armas de destruição maciça?) deveriam reconhecer o logro em que caíram e voltar atrás nas suas posições belicistas. Antes que a guerra no Iraque se transforme em mais uma Never Ending Story (ler os textos de Rui Tavares em http://ruitavares.weblog.com.pt/).
Em toda esta história de terror há um pormenor que me incomoda e inquieta. Falo da aparente facilidade com que se tomam decisões tão graves, como declarar uma guerra de consequências imprevisíveis, baseadas em informações distorcidas ou erradas fornecidas pelos serviços secretos norte-americanos. A CIA é, supostamente, uma máquina de recolha e tratamento de informação, uma máquina altamente eficaz e bem oleada. O que podemos agora constatar é que se trata, afinal, de um grupo de tótós, capaz de cometer e ampliar erros de avaliação tão grosseiros como aquele que levou a guerra do Afeganistão para o Iraque lançando o Império Americano naquele que será o seu derradeiro estretor.
Quando esta história conhecer o seu epílogo o que restará dos EUA? Qual a credibilidade das futuras administrações americanas em termos de política internacional?
Bem pode o eixo China-Índia começar a preparar os seus planos de dominação à escala planetária. É ali que vão nascer os Senhores que se seguem.
3 comentários:
Você tem toda razão. Preocupante!
Isto só pode acabar mal, quando acabar....
11-m (madrid).....it was no irak
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