O caso da repetição dos exames de Física e Química do 12º ano é exemplar. Uma decisão aberrante do Ministério (de que cabeça terá saído a ideia?) veio subverter por completo as regras a meio do "jogo". Os alunos lesados têm visto coroados de êxito os seus recursos aos tribunais. Um após outro repetiram a prova e as Universidades deparam com a necessidade de os aceitar. Sob o ponto de vista académico estamos perante outra aberração; estes alunos irão entrar na Universidade com o comboio em andamento o que me parece, no mínimo, complicado. Espantoso? Nem por isso.
A prática do Ministério tem sido esta. Atira às cegas e vai depois verificar os estragos. A inépcia dos "pistoleiros" é tal que já não lhes devem sobrar mais pés para continuarem a praticar o seu perigoso passatempo.
Vi a ministra afirmar na televisão que não tem medo dos protestos. Esta afirmação mostra bem a falta de compreensão que a senhora tem das regras de uma sociedade supostamente democrática. Mal de nós se um ministro tivesse medo dos protestos! Não tem que ter medo, tem apenas que tentar compreender a razão de tais protestos e agir em conformidade. Pelo que se tem visto, Maria de Lurdes Rodrigues não só não compreende essas razões como parece não compreender nada que seja proposto fora do seu círculo restrito de colaboradores e conselheiros que são bem piores do que ela. O que não é nada fácil.
Na sua actuação o Ministério confunde bom senso com autoritarismo e ponderação com uma leviandade própria de um adolescente. A leveza com que foi tomada a decisão que conduziu à caricata situação actual deveria ser um toque de alarme aos ouvidos do 1º ministro. Uma equipa capaz de espezinhar assim os mais básicos direitos democráticos, favorecendo uns em detrimento de outros só porque os resultados obtidos na 1ª chamada dos exames foram abaixo do esperado, revela a face. Estão lá preocupados em premiar a excelência e castigar a preguiça! Se assim fosse teriam mais pudor nas decisões (pelo menos).
Os seres viventes e pensantes que encabeçam o Ministério ou são simplesmente nabos ou então são mal intencionados. Num um noutro caso só lhes restaria uma saída, caso tivessem um pingo de dignidade. Mas nem isso eles percebem e mantêm-se em funções como se fosse o resto do mundo que não conseguisse compreendê-los. Demitam-se, porra. Não prestam para nada.
A prática do Ministério tem sido esta. Atira às cegas e vai depois verificar os estragos. A inépcia dos "pistoleiros" é tal que já não lhes devem sobrar mais pés para continuarem a praticar o seu perigoso passatempo.
Vi a ministra afirmar na televisão que não tem medo dos protestos. Esta afirmação mostra bem a falta de compreensão que a senhora tem das regras de uma sociedade supostamente democrática. Mal de nós se um ministro tivesse medo dos protestos! Não tem que ter medo, tem apenas que tentar compreender a razão de tais protestos e agir em conformidade. Pelo que se tem visto, Maria de Lurdes Rodrigues não só não compreende essas razões como parece não compreender nada que seja proposto fora do seu círculo restrito de colaboradores e conselheiros que são bem piores do que ela. O que não é nada fácil.
Na sua actuação o Ministério confunde bom senso com autoritarismo e ponderação com uma leviandade própria de um adolescente. A leveza com que foi tomada a decisão que conduziu à caricata situação actual deveria ser um toque de alarme aos ouvidos do 1º ministro. Uma equipa capaz de espezinhar assim os mais básicos direitos democráticos, favorecendo uns em detrimento de outros só porque os resultados obtidos na 1ª chamada dos exames foram abaixo do esperado, revela a face. Estão lá preocupados em premiar a excelência e castigar a preguiça! Se assim fosse teriam mais pudor nas decisões (pelo menos).
Os seres viventes e pensantes que encabeçam o Ministério ou são simplesmente nabos ou então são mal intencionados. Num um noutro caso só lhes restaria uma saída, caso tivessem um pingo de dignidade. Mas nem isso eles percebem e mantêm-se em funções como se fosse o resto do mundo que não conseguisse compreendê-los. Demitam-se, porra. Não prestam para nada.
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