Se mais razões para votar SIM no referendo de 11 de Fevereiro faltassem eis um novo e fortíssimo argumento: Marques Mendes vota NÃO e explica o que o leva a tomar esta posição num texto publicado no Correio da Manhã. http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=228283&idselect=93&idCanal=93&p=200
O líder do PPD (ou será líder do PSD?) lá vai desfiando uma série de considerações mais ou menos piedosas, mais ou menos enroladas, até encontrar os argumentos que a seguir reproduzo:
"Também é difícil combater a corrupção, mas combatêmo-la. Não a legalizamos.
Também é difícil combater o tráfico de droga, mas combatêmo-lo. Não o legalizamos."
Combatemos, pois, com os resultados que se sabem. Mas, antes do mais, gostaria de tentar imaginar a corrupção legalizada. Talvez até não fosse má ideia criar uma tabela que pusesse alguma moralidade na corrupção que por aí grassa, porque a droga está, mais ou menos tabelada e os preços de mercado podem ser controlados pelos consumidores.
Assim, quando um honesto cidadão precisasse de uma licança para fazer obras em casa ou fazer desaperecer uma multa por excesso de álcool, saberia exactamente o montante a investir sem se arriscar a ser vigarizado por algum funcionário... corrupto.
Voltando à questão inicial deste post, as razões de Marques Mendes eram absolutamente desnecessárias. Lendo aquilo percebemos que são apenas justificações de um tipo que não se quer comprometer por aí além. A cada afirmação corresponde uma justificação que implica a compreensão do seu contrário. Mendes parece querer dar uma palmadinha nas costas a deus e manter relações cordiais com o diabo. O resultado é uma coisa sem sal à qual nem um quilo de pimenta valerá se se lhe quiser dar algum sabor.
Ai Marques, Marques, estás mesmo com os sapatinhos prá cova.
O líder do PPD (ou será líder do PSD?) lá vai desfiando uma série de considerações mais ou menos piedosas, mais ou menos enroladas, até encontrar os argumentos que a seguir reproduzo:
"Também é difícil combater a corrupção, mas combatêmo-la. Não a legalizamos.
Também é difícil combater o tráfico de droga, mas combatêmo-lo. Não o legalizamos."
Combatemos, pois, com os resultados que se sabem. Mas, antes do mais, gostaria de tentar imaginar a corrupção legalizada. Talvez até não fosse má ideia criar uma tabela que pusesse alguma moralidade na corrupção que por aí grassa, porque a droga está, mais ou menos tabelada e os preços de mercado podem ser controlados pelos consumidores.
Assim, quando um honesto cidadão precisasse de uma licança para fazer obras em casa ou fazer desaperecer uma multa por excesso de álcool, saberia exactamente o montante a investir sem se arriscar a ser vigarizado por algum funcionário... corrupto.
Voltando à questão inicial deste post, as razões de Marques Mendes eram absolutamente desnecessárias. Lendo aquilo percebemos que são apenas justificações de um tipo que não se quer comprometer por aí além. A cada afirmação corresponde uma justificação que implica a compreensão do seu contrário. Mendes parece querer dar uma palmadinha nas costas a deus e manter relações cordiais com o diabo. O resultado é uma coisa sem sal à qual nem um quilo de pimenta valerá se se lhe quiser dar algum sabor.
Ai Marques, Marques, estás mesmo com os sapatinhos prá cova.
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