Este gajo está a deixar a República Portuguesa à beira de um ataque de nervos.
Trapalhada sobre trapalhada, falta de personalidade gritante e uma dignidade semelhante à de um armário de cozinha, fazem dele um palhaço triste da nossa Democracia. O pior é que tende a arrastar o próprio sistema democrático para o registo bufo que vem pautando os anos que já leva à frente da Procuradoria Geral da República.
Alapado ao lugar que ocupa, não descola nem por nada deste mundo. Se tivesse um pingo de dignidade, há muito que se tinha posto na alheta. Os maus serviços prestados ao país serão recompensados com reforma e mordomias devidas aos titulares destes cargos, que as merecem independentemente da qualidade dos serviços prestados.
A historieta do "envelope 9" é mais uma grave machadada desferida na Democracia portuguesa. O processo tem sido conduzido com a habitual falta de frontalidade (há que dizê-lo, onde estava este gajo no 25 de Abril?) e, para encobrir a vergonhaça que é a Procuradoria orientada por este "senhor", põe-se de pantanas a liberdade de imprensa.
Com personagens destas em lugares determinantes para o bom funcionamento do sistema democrático temos uma imagem aproximada da qualidade da nossa democracia. 30 anos após o 25 de Abril seria de esperar um sistema político mais democrático e menos entregue ao cinzentismo intelectual dos titulares de cargos públicos.
Já vai sendo ridículo dizer que a nossa é "uma jovem democracia" a menos que aceitemos as teorias correntes que alargam até à velhice o período da adolescência. Afirmar que "é uma democracia consolidada" não passa de uma piada de mau gosto na qual Souto Moura é personagem principal. Daquelas que dizem as partes parvas da piada.
*Título de um álbum dos Dead Kennedys
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