quinta-feira, março 16, 2006

Um cromo

Estou a ouvir a voz do líder do PSD (como é que o gajo se chama?) lá dentro, a saír da TV (Marques Mendes, como pude esquecer-me!?).
A voz vai caindo, monótona, sem chama nem convicção. Parece estar a dar um recado da mãe à vizinha do rés-do-chão. Se falhar alguma coisa ainda leva um estalo.
Lá vai falando, falando, falando, sempre naquele tom lamacento.

Qual poderá ser a onda de semelhante personagem? O que o anima? De onde vem e para onde pensa dirigir-se? Gajos como ele fazem-me sempre pensar que tem de haver algo lá por trás, escondido onde não se pode ver nem saber... algum segredo sobre o combustível que põe o motor do desejo político a funcionar.


Não me parece que vá a lado nenhum.
Tem pinta de líder a prazo, cromo de queimar em fogo lento com requintes de malvadez.
Com um opositor deste calibre pode o Sócrates dormir descansado.

Será que não há mais ninguém com vontade de nos governar? Já não basta o novo presidente de todo o Portugal?
Se é dos partidos políticos que podemos esperar os futuros dirigentes ainda vamos ter de aturar muitos caretas alegres!

Nós... nem por isso.

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