A aceitação da existência de um deus criador e, sobretudo, a crença abjecta num deus controleiro e castigador, inquina há demasiado tempo o pensamento dos mais simples de entre nós.
A ideia de deus é uma tentativa de expressão da Beleza mais absoluta. Deus, Ele próprio, é uma tentativa de expressão da Beleza absoluta, um retrato imperfeito (porque meramente intuído) do Belo-em-si.
Deus será a criação mais aproximada que conseguimos daquilo a que chamamos Belo, a súmula perfeita da tricotomia ideal de Schelling: verdade, bondade, beleza.
Deus é uma obra poética com toda a potência genial de uma obra inacabada, passível de vir a ser vagamente completada por cada ser humano suficientemente audaz para aceitar o vazio da sua própria existência.
Apontamento a partir da leitura de "A Estética" de Denis Huisman
A ideia de deus é uma tentativa de expressão da Beleza mais absoluta. Deus, Ele próprio, é uma tentativa de expressão da Beleza absoluta, um retrato imperfeito (porque meramente intuído) do Belo-em-si.
Deus será a criação mais aproximada que conseguimos daquilo a que chamamos Belo, a súmula perfeita da tricotomia ideal de Schelling: verdade, bondade, beleza.
Deus é uma obra poética com toda a potência genial de uma obra inacabada, passível de vir a ser vagamente completada por cada ser humano suficientemente audaz para aceitar o vazio da sua própria existência.
Apontamento a partir da leitura de "A Estética" de Denis Huisman
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