"O que é que antes de ser já o era?" Esta adivinha que partia a cabeça às criancinhas de outras eras volta à actualidade pela mãozinha marota das personagens acima retratadas. Hoje a resposta correcta já não se limita à pescada, agora temos também o Rivoli. Antes de a gestão do Rivoli ser entregue a Filipe La Féria já o era. Ou não?
O grande Rio (o Rui) está decerto mais inchado que um sapo fumador por poder mostrar a toda a corja de intelectuais desonestos que o têm acusado de ser um palonço que, afinal, é um homem de Cultura, assim mesmo, com "C" dos grandes.
La Féria garante Arte de primeira água e, sempre que possível, vai empregar nas suas produções técnicos e criadores lá de cima. Sempre que a equipa sulista estiver ocupada? Terá este aspecto pesado também na decisão do Grande Rio?
Não há dúvidas que La Féria vai encher o Rivoli de gente e ganhar rios de dinheiro e aliviar os cofres da Câmara (isto aqui já não sei bem...). O Porto ganha um tumor cultural semelhante ao que Lisboa já tem vai para uma boa mão-cheia de anos que é para não se ficar a rir. Mas é um tumor benigno que não mata nem amolenta, mais ou menos como o velho Melhoral: não faz bem nem faz mal.
Um espaço daqueles é demasiado grande para grupos independentes e produções alternativas. O que é necessário é que existam espaços adequados para esse tipo de artistas menos dados a salas cheias de gente feliz com prozac nas têmporas e o Correio da Manhã debaixo do braço. A diversidade garante a Democracia. É no contraste que a forma se define. A uniformidade gera burros sonolentos sentados defronte ao palco. Que acordam apenas para bater os cascos e zurrar de contentamento sempre que o espectáculo acaba.
Resumindo, a Cultura da Pescada vence mais uma vez e está aí para durar. A outra, a Cultura Alternativa, lá terá de fazer pela vida. Como sempre foi e continuará a ser. Há certas coisas que, para serem ditas, necessitam de Liberdade absoluta. Uma Liberdade que dinheiro e subsídios nem sempre garantem. Mas lá que ajudam...
O grande Rio (o Rui) está decerto mais inchado que um sapo fumador por poder mostrar a toda a corja de intelectuais desonestos que o têm acusado de ser um palonço que, afinal, é um homem de Cultura, assim mesmo, com "C" dos grandes.
La Féria garante Arte de primeira água e, sempre que possível, vai empregar nas suas produções técnicos e criadores lá de cima. Sempre que a equipa sulista estiver ocupada? Terá este aspecto pesado também na decisão do Grande Rio?
Não há dúvidas que La Féria vai encher o Rivoli de gente e ganhar rios de dinheiro e aliviar os cofres da Câmara (isto aqui já não sei bem...). O Porto ganha um tumor cultural semelhante ao que Lisboa já tem vai para uma boa mão-cheia de anos que é para não se ficar a rir. Mas é um tumor benigno que não mata nem amolenta, mais ou menos como o velho Melhoral: não faz bem nem faz mal.
Um espaço daqueles é demasiado grande para grupos independentes e produções alternativas. O que é necessário é que existam espaços adequados para esse tipo de artistas menos dados a salas cheias de gente feliz com prozac nas têmporas e o Correio da Manhã debaixo do braço. A diversidade garante a Democracia. É no contraste que a forma se define. A uniformidade gera burros sonolentos sentados defronte ao palco. Que acordam apenas para bater os cascos e zurrar de contentamento sempre que o espectáculo acaba.
Resumindo, a Cultura da Pescada vence mais uma vez e está aí para durar. A outra, a Cultura Alternativa, lá terá de fazer pela vida. Como sempre foi e continuará a ser. Há certas coisas que, para serem ditas, necessitam de Liberdade absoluta. Uma Liberdade que dinheiro e subsídios nem sempre garantem. Mas lá que ajudam...
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