Tenho a impressão de que tudo pode ser reduzido à dimensão do negócio. A guerra? Negócio. A linguagem? Negócio. O lixo? Negócio. A saúde? Negócio. E por aí fora: negócio, negócio e mais negócio. Vida e morte? Negócios. Como chegámos nós a isto? Tudo se compra, tudo se vende, tudo se negoceia. Nesta lógica global quem tem o poder? Os gajos do guito, é óbvio.
Curiosamente os gajos do guito nunca estão satisfeitos com aquilo que têm e procuram sempre o melhor negócio. E nós, o pessoalzinho, qual é o nosso papel no meio disto tudo? Somos coisas negociáveis. Temos mais ou menos valor de acordo com aquilo que podemos oferecer ou que nos pode ser tirado.
Não me parece que Deus tenha previsto uma coisa assim. Mais uma vez fico convencido que o plano Dele falhou. Ou então Ele não tinha plano nenhum e limitou-se a improvisar quando criou o mundo.
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