Reli "Matadouro 5 ou A Cruzada das Crianças" de Kurt Vonnegut. Tinha comprado o livro em 1990 e, decerto, lera-o nessa altura. Reli-o mas foi como se tivesse pousado nele os olhos pela 1ª vez. Vonnegut é um autor brilhante no modo desembaraçado como expõe as suas linhas narrativas e cria personagens tão evidentemente verdadeiras. Lê-lo é pura diversão.
Este regresso ao "Matadouro 5" deveu-se ao facto de a minha sobrinha ter oferecido ao meu irmão uma edição recente da obra e eu, por absoluta coincidência, estar a ler outro livro de Vonnegut, "Barba-Azul", que encontrara por acaso na prateleira da nossa casa em São Miguel do Outeiro. Qual a possibilidade estatística de tal coincidência?
Pareceu-me um sinal. E eu segui-o como um rei mago a trotar no seu camelo seguindo a estrela errante que há-de travar na chegada ao presépio. Não encontrei o Deus Menino mas fartei-me de curtir na companhia de Billy Pilgrim. Assim foi.
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