Não é nada agradável sermos enganados. Digo eu. Talvez haja quem se agrade de o ser. Ser enganado. Mas é possível que a coisa a reter para mais tarde analisar resida na forma como reagimos perante quem foi filho-da-puta o suficiente para nos enganar.
Ninguém nos obriga a nada, nem mesmo a que tenhamos esta ou aquela atitude perante o logro com o qual fomos enlameados. A coisa escorre, simplesmente. Mas agora pensas: o meu coração responde por mim. Eu pensei. E ficas a conhecer-te um pouco melhor. Acho eu.
O resultado, caso não sejamos otários nem pessoas violentas (muitas vezes uma coisa implica a outra e vice-versa), será o de passarmos a ignorar o animal que nos enganou.
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