E é assim. Anuncia-se uma nova normalidade para os tempos futuros. Que faremos desta (futura) velha anormalidade? Iremos nós apagar o isolamento voluntário, transformá-lo em isolamento forçado ou iremos simplesmente aguardar que tudo se dissolva nas voltas do tempo? O tempo tem peso? O tempo ocupa espaço?
Já se nota o desafogo. As pessoas andam com fome de rua, estão capazes de comer pedras da calçada. Já começamos a cagar para o confinamento, o confinamento que se foda! Ansiosos por fazer do presente um qualquer passado longínquo fingimos nunca termos acreditado na nossa própria morte às mãos do novo coronavírus (até porque mãos são coisa que ele não tem).
E é assim, começamos a sentir aquela coragem que nos nasce no peito quando o medo passa e ganhamos uma certa sobranceria, quando o perigo passou somos todos uns valentes. Torço o nariz a tudo isto. Sinto-me como os porquinhos da história quando o lobo aparece vindo do nada depois de termos imaginado que regressara em definitivo à profundeza perdida da floresta (estou a inventar à pressão a história dos 3 porquinhos).
Bem vistas as coisas havemos todos de esticar o pernil, a nossa civilização baterá a bota, tal como outras bateram a sandália ou lá o que calçavam os que as ergueram das cinzas da civilização anterior. É o ciclo da vida. Aprende-se no Rei Leão.
Já se nota o desafogo. As pessoas andam com fome de rua, estão capazes de comer pedras da calçada. Já começamos a cagar para o confinamento, o confinamento que se foda! Ansiosos por fazer do presente um qualquer passado longínquo fingimos nunca termos acreditado na nossa própria morte às mãos do novo coronavírus (até porque mãos são coisa que ele não tem).
E é assim, começamos a sentir aquela coragem que nos nasce no peito quando o medo passa e ganhamos uma certa sobranceria, quando o perigo passou somos todos uns valentes. Torço o nariz a tudo isto. Sinto-me como os porquinhos da história quando o lobo aparece vindo do nada depois de termos imaginado que regressara em definitivo à profundeza perdida da floresta (estou a inventar à pressão a história dos 3 porquinhos).
Bem vistas as coisas havemos todos de esticar o pernil, a nossa civilização baterá a bota, tal como outras bateram a sandália ou lá o que calçavam os que as ergueram das cinzas da civilização anterior. É o ciclo da vida. Aprende-se no Rei Leão.
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