Uma família enfiada numa salinha esconsa reúne-se para celebrar o
aniversário de um dos seus mas, desafortunadamente, esse dia coincide
com a morte de um dos familiares (aquele que nunca mais chegava). A data
passa a marcar um dia em que sempre surgem sentimentos contraditórios.
Princípio e fim, nascimento e morte, traçados a ponto de cruz pela megera do
destino.
A euforia do encontro entre pessoas que já se não viam vai para quase um ano é incomodada por uma bruta tristeza que, por mais que tentem, não conseguem disfarçar. Os gestos destas pessoas são como gestos de árvores de uma floresta plantada por um deus louco que se tenha esquecido de ensinar ao vento o modo correcto como devia soprar.
A euforia plasma-se na mais profunda prostração, sorrisos transmutados em lentos esgares de tristeza e desconforto. Chorar - chorar a rir e chorar de dor. O coração dispara em todos os sentidos. Coração assassino.
A euforia do encontro entre pessoas que já se não viam vai para quase um ano é incomodada por uma bruta tristeza que, por mais que tentem, não conseguem disfarçar. Os gestos destas pessoas são como gestos de árvores de uma floresta plantada por um deus louco que se tenha esquecido de ensinar ao vento o modo correcto como devia soprar.
A euforia plasma-se na mais profunda prostração, sorrisos transmutados em lentos esgares de tristeza e desconforto. Chorar - chorar a rir e chorar de dor. O coração dispara em todos os sentidos. Coração assassino.
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