A
preocupação com as alterações climáticas que incomoda as instituições
democráticas leva à tomada de medidas que defendam o ambiente. Neste sentido
foi criado uma espécie de imposto, o imposto do saco de plástico; as
superfícies comerciais foram obrigadas por lei a deixar de fornecer sacos de
plástico gratuitos aos consumidores. Agora, quem quiser um saco de plástico
paga 10 cêntimos por unidade.
No entanto,
quando o consumidor se dirige à caixa para pagar as suas compras munido de um
saco de pano ou de papel ou mesmo de plástico reciclado, quando coloca as suas
compras no tapete rolante raros são os produtos que não estão embalados em…
plástico! A carne, o peixe, as bolachas, a fruta e os legumes biológicos, até
mesmo o Público, tudo está protegido por invólucros de plástico.
Esta incongruência é uma metáfora certeira do cinismo que caracteriza a nossa sociedade de consumo capitalista e neoliberal.
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