Tenho a sensação que as pessoas preferem causas a ideais.
Um ideal aloja-se-nos no cérebro. Uma causa infecta-nos a alma.
Uma causa é como um incêndio a lavrar em mato seco, alimenta-se de tudo o que pode e quando se apaga restam muito poucos vestígios reconhecíveis. Fica tudo queimado.
Um ideal dá muito mais trabalho a cuidar. É como tentar meter uma floresta num jardim.
Acho que um ideal é mais flores e uma causa é tipo cinzas. Ou se calhar não.
2 comentários:
Filosofando entre bombeiros e jardineiros! Muito bom texto!
olá Eduardo! Folgo muito em ouvi-lo novamente.
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