Será a felicidade algo a que possamos aspirar?
Primeira questão a responder: o que é isso, a felicidade? Mmmmh, resposta difícil, raciocínio complexo, a cabeça a andar à roda, tonta, tontinha, sem saber se está a pensar ou a fingir que pensa. Que raio é isso, a felicidade?
Segunda questão (mesmo que a 1ª tenha resposta inconclusiva): pode a felicidade durar no tempo? Ora porra, se a 1ª questão já vinha armadilhada, ainda que não tenha explodido, que dizer desta 2ª? Pode durar, sim,e pode não durar, não. Mas que porra de perguntas são estas e porque estarei a colocá-las? Prefiro não responder.
Desculpa, paciente leitor, se estou a parecer um imbecil, a não fazer sentido. Pára já aqui. O que segue não melhora.
Há questões que talvez não devêssemos colocar. Questionar a felicidade dificilmente poderá ter resultados que não contribuam para a pôr em causa, senão mesmo destruí-la. Talvez a felicidade necessite de alguma simplicidade de espírito para poder medrar. Se posta em causa tende a murchar de imediato, estou em crer.
Imaginar o tempo que pode a felicidade durar é ainda mais estúpido. Resta-me (resta-nos?) pedir com jeitinho: felicidade, não vá embora. Caso ela se mostre indiferente poderei (poderemos?) acrescentar um "por favor" bem educado e talvez tenha (tenhamos?) sorte. Talvez a felicidade fique. Mas, para que tudo isto possa acontecer, é preciso perceber, é preciso saber o que é isso, a felicidade.
Eu bem te avisei lá mais atrás, descuidado leitor, que deverias ter parado de ler este post.
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