A sensação de sermos úteis pode ser fonte de renovada esperança na existência que levamos. O tempo vai passando, é sabido que não rejuvenescemos. Se com o passar do tempo vamos perdendo importância, se vamos sendo roídos pela dúvida: "mas que raio de merda faço eu aqui?" corremos sérios riscos de nos afundarmos em lamacenta melancolia.
Quando a esperança começa a ganhar cabelos brancos provocados pela angustiosa dúvida, a confiança no sentido da vida que imaginamos ter enrola-se toda e procura uma toca funda onde possa esconder-se. É um processo perigoso, o nascimento da desconfiança.
Eis senão quando, de forma mais ou menos inesperada, nos dizem que somos a solução desejada, uma espécie de herói aguardado para salvar o dia! Caramba, os pés ficam-nos leves e nós dançamos.
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