E pronto, hoje é o tal ano novo. Um dia sucede a outro e... punfas: passou um ano! Um ano inteiro metido no intervalo incomensurável que trauteia entre o final da 24.ª hora de um dia e o primeiro segundo da primeira hora de outro. É uma coisa pífia, um nada grandioso, um momento onde se descarregam sonhos como lixo a ser despejado numa grande lixeira. Daqui a nada já esquecemos a maioria.
A rua está tão sossegada. Antes fosse prenúncio dos tempos que se avizinham mas, amanhã, o trânsito ansioso, as pessoazinhas apressadas, o fulgor paranóico do quotidiano regressará em força para mostrar que um novo ano é sempre o prolongamento do velho. Nada mais.
Ainda assim, seja como for, que tenhas um novo ano cheio das banalidades que costumam desejar-se, ó meu muito caro leitor.
A rua está tão sossegada. Antes fosse prenúncio dos tempos que se avizinham mas, amanhã, o trânsito ansioso, as pessoazinhas apressadas, o fulgor paranóico do quotidiano regressará em força para mostrar que um novo ano é sempre o prolongamento do velho. Nada mais.
Ainda assim, seja como for, que tenhas um novo ano cheio das banalidades que costumam desejar-se, ó meu muito caro leitor.
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