Porque raio, porque carga d'água, por que displicente tempestade haverias de deixar cair os teus queixos a seus pés! Princesa nocturna. A chuva fazia cócegas no dorso da montanha, navalhas geladas enchiam-te as mãos com vontade de morrer. E matar. Sonho nenhum poderia resgatar-te, nada neste mundo seria capaz de aplacar o fogo que te consumia o pássaro fechado na gaiola. No teu peito. Esta vida não é nada. O amor não vale tudo. Terrível princesa, noite tenebrosa.
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