Talvez seja esta a ocasião perfeita para desejar Bom Natal e dizer coisas fofinhas, como é de bom tom dizerem-se nesta quadra natalícia. Se não for agora quando poderei fazê-lo? Há a opção de não o fazer, de todo. Afigura-se-me uma bela opção.
No meio da tormenta que é a existência da humanidade de um modo geral e da vida de cada sociedade, de um modo particular, torna-se, no mínimo, pouco correcto o discurso natalício. Soa mesmo a hipocrisia. Além do mais, a maioria dos seres humanos não faz a mínima ideia de quem seja o Menino Jesus ou, se faz, estará indiferente à personagem.
Resumindo: a agitação que por estes dias nos faz correr mais do que o habitual e nos leva a amontoar nas filas dos supermercados é uma coisa muito nossa embora tenhamos a sensação de que todo o mundo sente o Natal. Não sente. E nós, sentimo-lo verdadeiramente?
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