Ficam coisas velhas, com paus espetados para dentro e panças rotundas que lhes balançam sobre as pernas finas. Fomes antigas permanecem, fomes que não morrem, pequenos mundos, minúsculos pensamentos. Imaginam ser homens. E têm desejos confusos, desejos como coisas vivas, desejos viscosos que serpenteiam entre os prédios, que deslizam pelas ruas e acabam, cansados, deitados na noite escura.
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