Nem Paraíso, nem Nirvana, nem o caraças! Muito me alegraria caso conseguisse manter a compostura durante os anos que me restam nesta vida que, imagino, seja a única que tenho e que, uma vez acabada: adeuzinho pessoal, até nunca mais!
Penso que esta sensação de finitude absoluta não complica demasiado aquilo que se me vai formando na mona. Pelo menos por enquanto. Já ouvi falar de ateus empedernidos que se convertem à última da hora, não vá o Diabo tecê-las. Será que, chegado o derradeiro minuto, a morte nos abre nos olhos uma perspectiva qualquer sobre um outro universo? "Ah, bom, sendo assim..." pensa o ateu com um pé cá e outro no lado de lá,"... sendo assim acredito em Ti.", mesmo sem imaginar o que quer que seja que ordena o andamento destas coisas.
Estou, portanto, a ponderar várias possibilidades de nem sei o quê. Imagino que a vida seja exactamente assim, uma aventura imprevisível mesmo até ao último suspiro.
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