Como influenciar o delírio do quotidiano? Como fazer parte do todo produzindo algo relevante? Como não ser invisível nem inconsistente? Como ser alguém neste mundo confuso e hiper-mediatizado? Ora porra, por que carga de água poderemos nós ser assaltados por questões como as que acima ficam e fazer das suas respostas algo semelhante a um objectivo de vida? Não nos basta respirar e existir?
É difícil compreender onde acaba a mera vaidade humana e onde começa o espírito altruísta, onde cessa a selfie e começa o olhar alheio. É complicado separar o acto de ver da sensação de ser visto.
Gostava de acreditar que me comporto de forma desinteressada, que o que os outros pensam não influencia a direcção que decido tomar, gostava de acreditar que sou uma espécie de herói que respeita um certo conjunto de valores que gosto de apregoar. Gostava de acreditar em tudo isto... mas não sou capaz.
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