Tenho uma vaga recordação de ser criança e brincar. Brinquei muitas vezes sozinho, outras vezes brinquei acompanhado, mas aquilo que recordo é a sensação de plenitude que por vezes alcançava, a sensação de que tudo se encaixava, que todas as coisas encontravam o seu devido lugar tornando o momento uma coisa perfeita. Era a felicidade.
Agora que sou aquilo que designamos por adulto tenho a vaga percepção de que continuo a perseguir aquela sensação que me era proporcionada pelas minhas brincadeirinhas de criança. O patamar é diferente, os meios que tento convocar e organizar são outros, mas o objectivo é o mesmo: alcançar a sensação de plenitude, a sensação de que tudo está no seu devido lugar e que o universo faz sentido. E eu com ele.
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