Por vezes saem-me da cabeça umas frases que, depois de escritas, ficam como frases feitas. Aqui há dias, comentando um texto do Eduardo Lunardelli no Facebook,escrevi: "quem assina pactos com o Diabo acaba ardendo no inferno".
O texto em questão versava o tema do momento, o assalto ao Capitólio, em Washington. Neste caso o Diabo era Trump mas há muitos mais diabos a ter em consideração, logo à partida o Bolsonaro, outro diabrete de segunda categoria.
Já por várias vezes escrevi textos aqui, no 100 Cabeças, sobre estes dois palhaços maus, não me parece necessário voltar a malhar em ferro tão frio. O que importa sublinhar é que, agora, passados alguns anos em que estes animais exerceram o poder nos respectivos países, começa a tornar-se evidente que os receios de que viessem a revelar-se em toda a sua monstruosidade eram, infelizmente, fundados.
Trump, espero bem, já lá vai. Se houver Justiça irá sentar-se no banco dos réus e, sonho com isso, baterá com os ossos na prisão. Mas há muitos mais diabos por esse mundo fora, ateando as chamas dos infernos onde habitam com os respectivos povos. É a luta eterna entre a luz e a treva, o bem e o mal, a justiça e a mentira soez.
Nos contos infantis o bem acaba sempre por prevalecer.
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