Sonhava com uma casa nos subúrbios, um jeep (daqueles grandes, cheios de espaço inútil), um marido (com os dentes todos e um sorriso fixo), um filho (loiro e de olhos azuis, apesar de ela ser uma hispânica morena e ter cabelo cor de andorinha). Sonhava ainda com um cão, para passear ao fim do dia, quando o sol dourasse os telhados da vizinhança.
Mas, nos últimos tempos, tinha a sensação de que o cão era ela. Melhor dizendo; que ela era a cadela.
2 comentários:
uma dona de casa desesperada, portuguesa com certeza
Dear Zé, (eheheh, essa é boa, Dear Zé) tens tu toda a razão mas não me ficaria por aí, simplesmente. Dona de casa desesperada não tem nacionalidade.
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