Há coisas que servem apenas para existir. Não têm aparente utilidade prática. Limitam-se a cumprir o seu papel. Por isso mesmo encontram-se frequentemente em vias de extinção.
Incansáveis, procuramos o espírito da coisa embora saibamos que a coisa não tem espírito, que a coisa, na maioria das vezes, se esconde dentro de nós.
Cercados por alcateias de monstros ávidos de riqueza assistimos impotentes à desolação da paisagem.
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