Não vejo ninguém passeando nas ruas do meu sonho. Longas sombras marcam o fim do dia, fronteira nocturna. Pairamos na penumbra. Ruas vazias, solitários cães à sorte abandonados. Comboio que ecoa no esquecimento. Espaço metálico, melancólico vidro sujo sobre alcatrão infinito. Estão vazias, as ruas do meu sonho. E tu não voltas, o regresso é impossível. Nunca mais serei o que já fui. Nem mesmo nas ruas do meu sonho.
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