A vulgaridade absoluta dos dias que passam é assustadora. A sujidade incomoda, a artificialidade do discurso engarrafa-me o juízo. Não posso deixar de imaginar uma vaca imensa a pastar as cabeças dos congressistas e a mastigá-las naquele movimento característico das vacas que mastigam. Entretanto um raio de sol tenta incomodar a noite que se alegra no silêncio das ruas abandonadas. Como poderia tal coisa acontecer? O sol não sai à noite. A mãe não deixa nem o pai dá permissão.
Escrever coisas sem sentido não me parece particularmente difícil. Registar ideias concretas de forma inteligível, isso sim, parece-me coisa complicada.
Na verdade não tenho nada a dizer. Fico com a sensação de que estou a roubar o teu tempo por não saber bem o que fazer com o meu, que este é um texto egoísta.
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