Quanto mais reflicto sobre as designadas questões ambientais pior vejo o futuro; e não o vejo nada luminoso, antes pelo contrário. A cada dia que passa tenho a sensação (sensação cada dia mais vincada ainda que no dia anterior, vincada até ser um sulco na minha mente, uma ruga profunda na esperança que me resta) de que nos afastamos do Ponto de Não-Retorno. A oportunidade de salvarmos a Humanidade de si própria já passou há tanto tempo que nem vale a pena procurá-la. Está perdida.
Esta sensação é já uma certeza.
O pior de tudo é que todos os dias convivo com dezenas, centenas de crianças que, como todas as crianças, têm aquela energia vital extraordinária, aquela maravilhosa capacidade de serem felizes como bichinhos selvagens. E eu tento acompanhá-los nessa corrida que fazem em direcção ao seu futuro, tento influenciá-los positivamente, fazê-los acreditar... em quê, exactamente? Que irão ter uma vida boa? Não gosto nada de mentir.
Ando para aqui a arrastar a asa.
Esta sensação é já uma certeza.
O pior de tudo é que todos os dias convivo com dezenas, centenas de crianças que, como todas as crianças, têm aquela energia vital extraordinária, aquela maravilhosa capacidade de serem felizes como bichinhos selvagens. E eu tento acompanhá-los nessa corrida que fazem em direcção ao seu futuro, tento influenciá-los positivamente, fazê-los acreditar... em quê, exactamente? Que irão ter uma vida boa? Não gosto nada de mentir.
Ando para aqui a arrastar a asa.
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