Ouvi dizer que, em Portugal, para alguém ser artista, na maior parte dos casos, precisa de ser outra coisa em simultâneo. Qualquer coisa que lhe garanta o sustento. A arte, pelos vistos, não se transmuta em casa-pão-e-roupa-lavada.
Para lá de uma mão-cheia de consagrados e outra mão-cheia de personagens corajosas, o resto dos artistas situar-se-à entre o amador e o curioso. Cá se vai andando...
Fica a sensação e o desejo de que a arte se confunda com a vida, que sejam uma só coisa, uma espécie de milagre ético. Se for assim podem viver mais convictamente os artistas invisíveis, aqueles que nunca passarão da adolescência no mundo da validação artística mediática.
Seremos felizes quando, durante o dia de trabalho, imaginarmos o passo seguinte da obra que ficou em suspenso, aguardando o momento em que a ela possamos regressar. O amor tem destas coisas.
Para lá de uma mão-cheia de consagrados e outra mão-cheia de personagens corajosas, o resto dos artistas situar-se-à entre o amador e o curioso. Cá se vai andando...
Fica a sensação e o desejo de que a arte se confunda com a vida, que sejam uma só coisa, uma espécie de milagre ético. Se for assim podem viver mais convictamente os artistas invisíveis, aqueles que nunca passarão da adolescência no mundo da validação artística mediática.
Seremos felizes quando, durante o dia de trabalho, imaginarmos o passo seguinte da obra que ficou em suspenso, aguardando o momento em que a ela possamos regressar. O amor tem destas coisas.
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