Andam a gamar esculturas enormes em Londres e arredores.
Sejam elas em bronze e não há tonelada que lhes valha.
Há quem as leve como se fossem bibelots na estante da vizinha.
Os jardins e parques da capital inglesa têm sido aliviados das peças com alguma regularidade.
Segundo a bófia lá do sítio, as esculturas são levadas para desmantelamento e fundição com a finalidade de retirar do bronze o cobre usado na produção das obras de arte.
O preço do cobre disparou nos mercados internacionais já que a indústria chinesa de componentes electrónicos está a absorver grandes quantidades deste material.
Prefiro imaginar que há um mostronço qualquer a plantar esculturas no quintal como se fossem beterrabas. É mais poético.
Na verdade, a redução de esculturas aos seus componentes essenciais não é uma novidade. Ao longo da História, em épocas de crise e grande necessidade, a coisa foi praticada em obras interessantíssimas (pensa-se).
Um bom canhão e respectivas munições sempre deram mais jeito que um deus grego em pose complicada.
Não há-de ser nada!
Sem comentários:
Enviar um comentário