Ler e reflectir, eis o combustível necessário no início de cada dia. Bom, acompanhando o pão-nosso, que de barriga absolutamente vazia não se pensa tão bem como se pensa. "O mundo livre" de Louis Menand é um compêndio brutal, excelente objecto de consulta.
A quantidade de informação aproxima-se do delírio mas, tomada em doses homeopáticas, revela-se tão suave como pêlo de coelhinho. Apesar de umas quantas falhas editoriais, perfeitamente ignoráveis, a leitura deste tijolo (1108 páginas) faz-se em velocidade de cruzeiro e perna bem traçada.
O papel da edição da Penguin/Elsinore (ou será vice-versa?) é perfeito para um livro tão volumoso. Permite abrir as páginas sem a necessidade de estar sempre atento à resistência do papel que faz voltar a folha para trás e é surpreendentemente leve. Apesar do aparente desconforto até que nem se lê mal estando o leitor deitado.
Enfim, grande livro! Sob todos os aspectos. Um livro muito grande.
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