As coisas aparentam ser o que parecem. Assim, à primeira vista, não vês nada de extraordinário, a luz do sol é branca e revela as coisas com sinceridade absoluta. As formas desenham-se límpidas e perfeitamente definidas perante os teus olhos; é a realidade. Mas, por detrás das cores vibrantes da realidade, estende-se o manto translúcido da verdade (isto faz-me lembrar alguém ou alguma coisa...).
A verdade não rejeita mas também não exige ser iluminada pelo sol. Semicerras os olhos e começas a perceber que a forma das coisas não é definida exclusivamente pelo seu contorno preciso e perfeitinho. E vem-te à memória aquela frase das bruxas. Não é sem algum receio que perscrutas as sombras e aí encontras todo um universo que vais adivinhando.
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