Também te acontece, sentir uma tristeza tal que as lágrimas te aquecem um pouquinho os globos oculares? Quando recordas um familiar, um amigo, alguém que te falece, essa tristeza, também a sentes?
Fico a reflectir se o pesar que sinto é por eles se por mim. E não consigo separar-nos: eu deles, eles de mim, como se a tristeza nos contornasse num abraço de piton mas apertasse só um bocadinho. Como se apertasse apenas o suficiente para que nos seja impossível separar aquilo que somos daquilo que já fomos.
E é isso que é triste. Irmos assistindo à transformação da vida em morte.
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