É o caraças. é o caraças! Pode a arte, a grande arte, estou a pretender falar da grande arte, ser independente do poder? Quando me refiro ao poder estou a referir-me ao guito, ao carcanhol, à pasta, ao vil metal (onde é que isso já vai, o vil metal?): estou a referir-me ao glamour de produzir objectos artísticos capazes de convocar a necessidade, por parte dos que detêm o dinheirame, de se fazerem representar na qualidade de possuidores da coisa. Pode o artista transformar-se em vedeta e continuar a ser o gajo genial que cagou no prato do senhor doutor?
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