Não sou
grande adepto do ensino à distância. Talvez porque “burro velho não aprende
línguas”, admito, mas tenho as minhas reservas quanto à qualidade do ensino
assim ministrado. Acredito no contacto humano, na comunicação directa, na
entoação da voz, na expressão facial, no gesto teatral.
Duvido da eficácia de
um tweet.
As ferramentas
utilizadas no ensino à distância são apenas isso: ferramentas. Estou convicto
de que a potencialidade de uma ferramenta depende muito do modo como é
utilizada. Seja um i-phone ou uma
trincha e duas latas de tinta, o utilizador determinará a qualidade do resultado
do trabalho desenvolvido.
A tecnologia
não é magia e, portanto, não opera milagres. Um bom professor será sempre isso
mesmo e um mau professor idem aspas. O ensino à distância é, a meu ver, um
recurso de emergência ou, em certas circunstâncias, um mal menor.
Quero
acreditar que os resultados do ensino presencial não são melhores nem piores
que os do ensino à distância, são diferentes.
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