A Deus não tenho nenhum pedido a fazer, nem sequer que me deixe em paz. Na minha adolescência a sensação de ausência de futuro derivava da Guerra Fria, do temor da Bomba, mãe do Apocalipse. Era o tempo do chamado "movimento punk".
Olho para os dias de hoje e o "no future" está aí, mais presente do que nunca; visível, palpável, irrespirável.
Nada a fazer, o nosso modo de vida definha de forma irreversível. Penso que é tempo de começarmos a preparar as gerações futuras para aquilo que aí vem. Basta de alienação. A sobrevivência da espécie exige lucidez. Ou então será a Noite dos Tempos.
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