domingo, setembro 08, 2013

Pensamento vespertino

Há pessoas que nos parecem extraordinárias. Há ou não há?

Tu, caríssimo, que lês estas linhas perfeitamente alinhadas, de imediato pensaste em, pelo menos, uma ou duas pessoas. Pensaste ou não pensaste? Claro que pensaste, todos temos os nossos heróis, não há que enganar.

Os heróis podem ser reais, imaginários ou reais-imaginários. Seja qual for a sua espécie (dentre estas três) são por nós construídos. É evidente que os nossos heróis nos dão uma ajudinha na construção que fazemos deles. Por esta razão ou por aquela, uma coisa leva a outra e... pliiiiiim, temos um herói!

Sejam actos, sejam frases, seja apenas um "look" que se encaixa na imagem que corresponde ao nosso ideal seja lá do que for, vários são os materiais de que se fazem os heróis.

Quando nos chegamos a eles (estejam vivos, mortos ou assim-assim) as coisas podem mudar de figura. Na verdade, os heróis podem revelar-se tão banais quanto nós próprios e, as mais das vezes, é isso mesmo que eles são: pessoas banais que, aos nossos olhos se tornaram extraordinárias.

4 comentários:

Luma Rosa disse...

Oi, Silvares!
Parece que temos que manter uma certa distância dos heróis. De perto, todos são normais :)
Boa semana!!

Luma Rosa disse...

Oi, Silvares!
Parece que temos que manter uma certa distância dos heróis. De perto, todos são normais :)
Boa semana!!

Anónimo disse...

Quanto mais humanos, melhores são meus heróis.

Silvares disse...

Luma, sim, de perto podemos reparar nas rugas da testa, nos cabelinhos brancos que não tínhamos visto de longe...

Eduardo, podemos instituir esse slogan : "Quanto mais humano melhor!"