Um gajo é bem capaz da maior das petulâncias sem que disso se aperceba. Dizer, pensar, fazer, imaginar, congeminar, trocar umas ideias sem que se esteja muito interessado naquilo que o interlocutor possa dizer. Enfim, petulância quando rima com condescendência é autêntica merda radioactiva na dimensão situada ali entre a alma e o espírito. Um gajo é bem capaz de viver assim uma vida inteira, sempre convencido de que o mundo não o compreende.
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